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Muito se ouve falar em Industria 4.0 e IIoT – Internet Industrial das Coisas – ao mesmo tempo que muitos gestores industriais olham para dentro de suas fábricas e questionam: qual valor essa revolução tecnológica trará para nosso negócio?

Porém, já é a hora de se preparar para uma nova revolução tecnológica e uma forma um pouco mais avançada de se entender a automação industrial: estamos falando da IIoT, a internet industrial das coisas.

E como se preparar para essa mudança que está chegando? O que fazer para que sua fábrica possa se beneficiar da IIoT? Se essas são suas dúvidas, este artigo foi feito para elucidá-las.

Continue lendo para saber mais!

O contexto atual da sua automação

Dentre as inúmeras possibilidades de comunicação, redes sem fio, dados em nuvem, bancos de dados, muitas indústrias ainda enfrentam dores do dia a dia como:

  • Falta de documentação atualizada dos sistemas atuais
  • Grande quantidade de sistemas legados (customizados) e sem código fonte
  • Boa parte de sistemas isolados, sem comunicação em ethernet

Esses desafios diários levam a diversos problemas que podem comprometer a produtividade, sobrecarregar as equipes e aumentar os riscos de erros, das quais podemos citar:

  • Alto tempo de diagnóstico em caso de falhas por falta de documentação e sistemas intuitivos que apoiem a manutenção e operação
  • Clientes virão refém de fornecedores por causa de sistemas customizados e ficam expostos a altos riscos de operação do negócio
  • Boa parte ou quase a totalidade de dados de produção são coletados manualmente e digitados ao final do turno no ERP por falta de coleta automática.

Esses problemas podem não transparecer no dia a dia da empresa porque os gestores não conhecem outra realidade. Dificilmente a percepção de necessidade irá surgir sem uma experimentação ou visualização concreta de como os ganhos de produtividade e qualidade de produção podem ser significativos com essas mudanças.

O que a IIoT pode proporcionar hoje para a indústria?

Não estamos falando de uma Tecnologia que ainda não foi criada. Está disponível e pode ser colocada em prática atualmente para superar boa parte dos desafios que citamos.

Pensando em como os desafios acima possam ser resolvidos com o apoio da IIoT:

  • Minimizar falhas nos sistemas podem usar recursos como:
    •  plataformas de predição de falhas
    • sensoriamento para coleta automática e indicação em tempo real da melhor opção de reestabelecimento com fluxo interativo para solução do problema.
    • suporte remoto da equipe gestora de automação
  • Sistemas legados podem migrar para plataformas de mercado e:
    • não o tornarão reféns de um único fornecedor e
    • diminuirão problemas com atualização, troca de sistema operacional e
    • permitirão expansão futura de maneira consistente
    • o fluxo de comunicação para receber ordens de produção, enviar quantidades produzidas e controle de qualidade integrado com o ERP coorporativo
  • Os sistemas isolados precisam de uma avaliação caso a caso, pois uma generalização não faria sentido. De qualquer forma, alguns caminhos possíveis são:
    • Trocar todo o hardware e atualizar a plataforma
    • Sensoriar as máquinas de maneira a permitir detectar sistema rodando/parado, contagem de produção e perdas.

Em um segundo momento, o gestor pode dizer: mas não temos verba para esse tipo de mudança. Alguns questionamentos precisam ser feitos:

  • Já foi feito o levantamento de sua arquitetura atual de automação?
  • Qual nível de confiança na documentação atual dos sistemas elétricos e de automação?
  • Qual o envolvimento da TI com o tema?

O que pode se ter em mente é que a pergunta a ser feita não é “se” e sim “quando” as mudanças deverão ser feitas.

A tecnologia está disponível e é importante tomar ciência em que estágio você está para saber para onde deverá ir e em que velocidade.

Para mais informações sobre a IIoT, não deixe de consultar nosso blog!

(imagens: divulgação)