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A gestão da qualidade é um assunto que merece a total atenção de qualquer indústria.

Dentro do contexto de transformação digital na indústria temos uma infinidade de possibilidades de melhores controles, coletas, processamento e disponibilidade de informações operacionais e de supervisão.

Dentro desse contexto, o gerenciamento de Qualidade ganha novas possibilidades diante do cenário existente que permitirá, se essa tendência for mantida, ampliar o leque de recursos automaticamente coletados para gerenciamento integral e automático da produção.

Esses processos, por sua vez, são obtidos através da transformação digital proporcionada pela automação industrial agindo na gestão da qualidade. Quer saber qual é a relação primordial entre a automação e a qualidade? Você veio ao lugar certo.

Neste artigo vamos discutir sobre como os seus processos de gestão da qualidade são aprimorados com a automação industrial e a transformação digital que ela traz. Continue a leitura para saber mais!

Gestão da qualidade e automação industrial: qual a relação?

A gestão da qualidade sempre foi causa de preocupação de muitas indústrias, sendo peça chave na redução de custos por problemas que podem ser evitados antes que os produtos sejam finalizados e enviados para a venda.

A automação industrial surge como uma grande aliada na gestão da qualidade, já que ela procura atingir altos níveis nos processos e a alta precisão nas análises.

No melhor cenário temos um contexto bastante difundido do uso de sistemas de visão e pesagem para medição contínua e integral de todos os itens produzidos.

Em uma condição mais básica, o operador faz a coleta em um intervalo regular de amostras para apontamento manual da verificação de qualidade. Um processo que deixa uma vulnerabilidade grande de produção de itens defeituosos.

A inspeção manual de 100% dos itens é impraticável devido ao fator velocidade, segurança e quantidade de itens a serem inspecionados. A gestão por amostragem também traz suas desvantagens pois uma grande quantidade de itens potencialmente defeituosos podem ser produzidos sem a devida checagem.

Depois de horas analisando produtos e procurando por falhas específicas, é tão possível quanto provável que os operadores responsáveis pela execução da gestão da qualidade comecem a deixar de perceber os problemas que eles mais procuram.

Essas falhas humanas são apontadas por Gloria Mark, da Universidade da California, que diz em um estudo recente que perder o foco é comum e um traço evolutivo, e que voltar a um estado de concentração pode demorar cerca de meia hora.

Mas como a automação industrial trabalha para eliminar essas falhas humanas de concentração? Continue a leitura para descobrir!

Com um olhar voltado para a tendência de transformação digital a questão de sensoriamento, meio de comunicação e plataformas de acesso web e móvel ganham força. Nesse ponto a questão do uso de armazenamento em nuvem gera diversas discussões:

O tempo de latência, ou atraso, para gravar os dados de produção serão suficientemente pequenos para não perder nenhuma amostra?

Ao invés de direcionar tudo para a nuvem há possibilidade de armazenar localmente os dados de produção que dependem de alta velocidade de coleta e usar a nuvem para disponibilizar as métricas consolidadas após todo processamento na plataforma de qualidade: dados de controle – armazenamento local, informações de análise – armazenamento na nuvem.

O operador receberá as informações em tempo real com a garantia do banco de dados local com atraso mínimo por não depender de conexões externas de internet.

O gestor poderá ter acesso via smartphone em qualquer lugar, uma vez que a consulta seria feita pela internet de informações salvas na nuvem.

A forma com que as máquinas interpretam as informações está diretamente conectada aos esforços de captação de dados e a sua interpretação por dispositivos IoT e a inteligência artificial, que entende quais são as falhas mais comuns apresentadas através de comparações entre peças, processos de qualidade e, em um futuro próximo como as tendências apontam, até mesmo em processos externos à qualidade, como a situação de produção de algum equipamento, paradas inesperadas, dentre outros.

A automação industrial afeta a gestão da qualidade indiretamente

A transformação digital permite assim a melhor combinação de acordo com a aplicação e objetivo. Não é porque há o recurso da nuvem que todos os dados devem subir para lá assim como nem todos os dados precisam ser armazenados localmente.

A tendência na redução de custo de sensoriamento é outro ponto que pode alavancar uma melhor disseminação da coleta de importantes dados de produção para melhor gestão da qualidade.

Outro ponto que está caindo ao longo dos anos é o custo por gigabyte armazenado na nuvem. Custos menores permitem explorar e ofertar mais tecnologia para responder as questões do negócio.

A gestão da qualidade é como a automação industrial: é essencial, é correlacionada a outras áreas e está sempre buscando melhorias para a indústria.

Gostou desse post? Esperamos que sim. Temos muito mais sobre qualidade e automação industrial semanalmente no nosso blog, venha conhecer!

(imagens: divulgação)