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A IIoT é a grande tendência da indústria para os próximos anos, e prometem revolucionar a maneira com que os equipamentos do chão de fábrica se comunicam. Novas funcionalidades serão adicionadas e novas possibilidades e formas de trabalho serão criadas. Novas experiências serão oferecidas aos clientes, fabricantes e gestores de toda a cadeia de produção e consumo.

Mas e o que isso significa para as soluções de automação industrial que você já possui instaladas? Será que você terá que instalar novas? Substituir tudo? Se você possui essas dúvidas, este artigo foi feito para você.

Aqui, vamos deliberar sobre o futuro da automação industrial, e o que o avanço dos dispositivos IIoT representa para ela. Continue lendo para saber mais!

O avanço do IIoT na automação industrial

Que os dispositivos IIoT são grande tendência para o futuro da automação industrial não há como negar. Esse conceito, que visa a interação dos equipamentos do chão de fábrica com as camadas de gestão e com eles próprios – e a sua melhor comunicação, já está sendo aperfeiçoado enquanto você lê este artigo.

Segundo pesquisas recentes da IDC, empresa de consultoria focada em tendências de tecnologia da informação, até 2020 o mercado da IIoT irá crescer para 13 bilhões de dólares.

O grande questionamento dos gestores do setor industrial está na aplicabilidade dos sistemas baseados em dispositivos IIoT, e quais são as mudanças que essa nova tecnologia trará para o sistema de automação industrial vigente no chão de fábrica.

Essa preocupação é perfeitamente natural, porém, quando você realmente conhece essa nova tecnologia, percebe que ela veio para facilitar, e abre portas para fazer melhor e estabelecer novas formas de trabalho nunca antes colocadas em pauta pela limitação da tecnologia.

Como a automação industrial e a IIoT trabalham juntas?

Os dispositivos IIoT são parte dos esforços de automação industrial, sendo que eles pretendem tornar o seu sistema muito mais dinâmico e funcional. Confira neste tópico algumas áreas em que a automação industrial e a IIoT trabalham juntas, de forma convergente, para aumentar a produção, a confiabilidade e a segurança da sua indústria.

Integração em todos os níveis

A IIoT tem a proposta de estabelecer o elo de ligação e interação entre máquinas inteligentes, análises avançadas e pessoas com o uso de arquiteturas de rede interna e em nuvem. A automação industrial, nesse contexto, é essencial: são os PLCs, IHMs, supervisórios, sensores, servidores, terminais de operação, dentre outros que fazem parte desse cenário.

 

O ponto central que podemos chamar de um divisor de águas são os dispositivos sem conectividade em rede e que fazem parte da realidade de muitas empresas. Esses, ao longo do tempo, precisarão ser substituídos para que uma arquitetura integrada e o fluxo de dados seja estabelecido no chão de fábrica. Podemos citar por exemplo, PLCs sem comunicação padrão ethernet, sistemas legados e fechados que não possuem protocolos abertos de comunicação, etc.

A IIoT, pensando dessa forma, não busca uma substituição das soluções de automação industrial já presentes, mas sim uma integração mais completa entre elas para fins de maior controle e precisão da produção. O que colocamos aqui é a análise do cenário atual sobre a conectividade.  É possível colocar esse dispositivo em rede ou terei que substitui-lo? Não há uma regra geral e cada caso precisa ser analisado individualmente. A premissa básica são dispositivos quem possam, independente da solução, entrarem em comunicação através de tecnologias existentes e disponíveis no mercado.

Padrão de conectividade

Os benefícios do uso de dispositivos inteligentes somente será possível se esse trabalho de conectividade dos dispositivos seja realizado. Além disso, precisam convergir para o uso de um protocolo de comunicação comum para viabilizar oa arquitetura.

Dentre elas, podemos citar um protocolo que vem ganhando força dentro dos fabricantes e tende a se tornar um padrão para essa comunicação.

Esse protocolo é o OPC UA – Unified Architecture utilizado para a transmissão de dados dos equipamentos, garras, robôs colaborativos, dentre outros para o servidor e do servidor para diferentes interfaces, como terminais e aparelhos mobile. Já podemos notar um movimento de diversos fabricantes na incorporação desse padrão em seus dispositivos, o que passa a se tornar viável essa arquitetura.

Interno ou Externo?

Com a maior popularização da IIoT prevista para o futuro próximo, surge a dúvida sobre o que vai para nuvem e o que será armazenado e processado na infraestrutura próximo ao cliente, chamada Edge Computing. Seu uso torna-se fundamental para eliminar os problemas de latência de rede que uma arquitetura na nuvem pode causar.

Ao invés de transmiti-los para o processamento, em nuvem, em servidores distantes da indústria, uma parte é processada em sistemas locais, aumentando a velocidade com que esses dados são interpretados e processados, garantindo o tempo de resposta necessário para controle e gerenciamento das máquinas e sistemas de controle.

Os ganhos da IIoT

Aliando-se essa tecnologia à sistemas de inteligência artificial de ponta as indústrias, fabricantes e parceiros serão beneficiados de diversar formas:

  • a indústria tem a possibilidade de criar novos modelos de negócio a partir do momento que tera visibilidade de seu produto de ponta a ponta na cadeia produtiva – da fabricação até a venda.
  • melhor confiabilidade nos equipamentos: com os dados dos dispositivos disponíveis em nuvem, os fabricantes terão maior previsibilidade da saúde dos equipamentos e poderão planejar ações em conjunto com seus clientes para garantir a máxima disponibilidade sem quebras inesperadas.
  • os gestores terão os indicadores com acesso fácil, de onde estiverem.

Se você procura mais informações sobre o cenário da automação industrial com o advento da IIoT, entre em contato conosco e não deixe de seguir o nosso blog!

(imagens: divulgação)