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Há muito se ouve dois conceitos que vem ganhando cada vez mais força: IoT (Internet of Things) e IIoT (Industrial Internet of Things), quando em nível industrial.

Quando estudamos ou lemos sobre eles, fica fácil perceber que em pouco tempo estaremos imersos nestes tipos de ecossistemas.

Nossas casas receberão inteligência para nos informar se algo falta na geladeira, se esquecemos a porta aberta (e automaticamente fechá-la), entre outras coisas.

E o mesmo acontece nas indústrias, onde fica fácil reparar problemas na produção e preveni-los de forma ativa.

Estes dispositivos serão responsáveis por volumes gigantescos de dados e, por consequência, surgem diversas questões do que enviar para o cloud computing e o que pode ser usado localmente para utilizar esse potencial embarcado.

Em um nível industrial, tal volume de dados pode ser inviável de se transmitir em sua forma bruta, para isso, o fog computing pode ser uma excelente forma de resolver esse impasse.

Fog computing nada mais é que concentrar o processamento dos dispositivos presentes na rede local (LAN) antes de comunicar-se com a cloud.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo nosso post!

Qual a importância da fog computing?

Os benefícios do poder de processamento da nuvem já é realidade na indústria 4.0, porém todas as vantagens podem ser afuniladas por diversos outros fatores, como a conectividade entre seu sistema e seu provedor de cloud.

No mundo dos IIoT, mais que alguns milissegundos de latência podem representar perdas de lotes inteiros no chão de fábrica e até mesmo acidentes fatais.

Na prática, todos os sensores estão integrados entre si e aos seus dispositivos de redundância, alarmes de falha e sistemas de tomada de decisão.

Tudo acontece em tempo real, sem margem para negociação sobre latência.

A escala industrial exige milhares de sensores em uma linha de produção e não há outro meio eficiente se não o de processar a massa de dados de forma distribuída entre eles e localmente.

Dessa forma, a computação em “névoa”, a fog computing, é aquela entre sua linha de produção e o cloud, ela acaba por dinamizar e aproveitar o melhor dos dois recursos. Concentrar o que é vital ao controle localmente e transmitir para cloud o que é relevante para gestão e inferências dos processos pode ser um bom caminho.

Além disso, suas outras vantagens são:

Resolver o problema da grande quantidade de big data

A medida que os dispositivos IIoTs são implementados na indústria global, a quantidade de informação vindas desses equipamentos cresce em dimensões astronômicas, em rapidez e variedade exponenciais.

Assim nos deparamos com o grande problema de lidar com esse volume de dados, de forma segura, seguindo uma organização que possibilite a aplicação de análises e a consequente extração de conhecimento.

Pelas dimensões e velocidade de crescimento dessas bases de dados, cada byte economizado pela inteligência embarcada nos IIoTs, tem relevância, uma vez que o custeio da cloud envolve o volume de dados trafegado/ armazenado.

Recursos de computação, dados e armazenamento mais poderosos

Cada etapa de uma linha de produção equipada com IIoTs demanda uma camada adequada de processamento e inteligência para que a automação de processos aconteça com sucesso.

A medida que essa abordagem amadurece e reduz significativamente a quantidade de informações transferidas para infraestruturas externas, seus dados podem ser filtrados em tempo real e entregues para sistemas e usuários que deles necessitem.

O poder do fog computing está exatamente em integrar-se às suas fontes de dados para atender requisitos de mobilidade e baixa latência.

Dependendo da localização da linha de produção, a precariedade da conexão com a internet não permite que dados sejam enviados em grandes quantidades para processamento em cloud.

Utilizar IIoTs, nesses casos, não só aumenta o poder de computação local, como simplifica a infraestrutura necessária e otimiza a massa de dados.

E a Edge Computing?

Uma variante da atuação local é o edge computing.

Nessa arquitetura, o processamento passa a ficar nos dispositivos sensores/atuadores e não mais concentrados em um gateway na LAN. Com isso os dados necessários são trocados locamente com outros dispositivos (M2M) e permite o controle local com baixa latência e otimizado.

Assim, a ligação dos IIoTs fica concentrada e ocorre ponto-a-ponto.

Agora que você já descobriu o que é e para que serve fog computing, fique por dentro do que acontece no mundo da indústria 4.0 assinando nossa newsletter!

(Imagens: divulgação)