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Os objetivos do negócio e uma cultura forte orientada a resultados converge para o alinhamento de um ecossistema de automação capaz de integrar as métricas de produção com a gestão e resultados financeiros.

A automação não é o elemento transformador mas sim o acelerador das mudanças capaz de distribuir e orientar as camadas de operação e gestão das indústrias.

Nesse contexto, de acordo com o Gartner, em 2017, a melhoria dos produtos e tecnologia são as prioridades da pesquisa realizada com 388 CEOs.

Nessa realidade, a automação industrial possui soluções e recursos que podem contribuir sgnificativamente para atender esses dois requisitos prioritários citados na pesquisa.

Isso é o que você irá descobrir durante este artigo. Nós já abordamos alguns sistemas pela trajetória do nosso blog, portanto, você poderá encontrar mais informações e mais aprofundamento sobre todos sistemas de automação industrial apresentados aqui pelas páginas dos artigos da Brasil Logic.

Pronto para começar? Então continue a leitura para saber mais sobre os sistemas de automação industrial!

Os elementos da automação industrial

Como primeiro elemento dentro da transformação digital da indústria, contamos com a diversificação crescente e custo unitário menor de sensores que são a porta de entrada dos dados. São inúmeras as possibilidades de aplicação que gradualmente tem aumentado e proporcionando maiores possibilidades para que a integração aconteça.

Outro ponto não menos importante é a rede industrial para interligar as diversas células de produção e/ou equipamentos. Atualmente há uma grande número de opções de comunicação sem fio, assim como dispositivos altamente seguros para conectar-se a internet e a nuvem que colocam a segurança dos dados em primeiro lugar. Podemos considerá-la nosso segundo elemento nessa equação.

Considerando que os dados de métricas toleram uma latência maior do que os dados de controle, pode haver uma tendência para utilizar a nuvem para armazenar e distribuir os relatórios necessários para a gestão de produção. Servidores em nuvem tendem a ter uma infraestrutura de alta disponibilidade e segurança maiores que aqueles alocados dentro das fábricas pelo simples fato que o negócio da indústria não é vender esse serviço e sim fabricar seus produtos. Servidores em nuvem são dedicados para esse fim assim como toda infraestrutura e equipe de profissionais giram em torno desses sistemas. A nuvem carrega os recursos de alta capacidade de armazenamento aliada a flexibilidade para disponibilizar as informações nos mais diversos dispositivos.

Um terceiro ponto é a seletividade dos dados. Volumes de dados não representam muita coisa se não tem contexto assim como se não estiverem disponíveis no momento certo para a pessoa responsável pela análise. Nesse ponto que assume o papel das plataformas de automação capazes de minerar e construir poderosos dashboards e relatórios disponíveis nos dispositivos móveis ou não.

Tudo depende do contexto, realidade e maturidade que a empresa se encontra. Não faz sentido falar de mobilidade se não há rede e nem dados que ainda possam ser coletados. Um ponto atrás, se a cultura da empresa, como citado incialmente, não está preparada para essa realidade.

(imagens: divulgação)