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As redes industriais estão presentes no dia a dia da indústria a um bom tempo. Porém vemos muitos profissionais que relutam em adotar o uso da mesma sob a alegação que são arquiteturas instáveis e não confiáveis.

Muito bem , elenquei quatro pontos pelos quais podemos discordar de tal afirmação:

1- Infraestrutura física: deve ser adotado fielmente as instruções do fabricante quanto ao uso de cabos, distâncias, fontes, terminais, caixas de distribuição e repetidores. Não existe infraestrutura semelhante ou equivalente. Ou a rede é fiel a recomendação ou não é. Se você não seguir os padrões e instruções recomendadas, certamente não conseguirá certificar essa rede no futuro.

2 – Configuração: aqui entra o conhecimento e habilidade. Somente vontade não é suficiente, tem que conhecer a rede, seus conceitos e estar capacitado para fazer a configuração.

3 – Finalidade: cada rede foi projetada para uma dada finalidade: interligar a camada de sensores, relés, inversores. Outras para troca de dados entre controladores, rede para sistemas SCADA, etc. Colocar uma rede destinada a dispositivos discretos para comunicar com um SCADA não é uma boa escolha. As limitações e baixa performance farão parte da sua rotina.

4 – Manutenção:Toda rede possui um conjunto de códigos de erro que permitem iniciar um diagnóstico mais assertivo. O conhecimento do mantenedor sobre tais códigos e como interpretá-los é fundamental para a resolução de problemas. Há sempre um fluxo a ser seguido e se não há conhecimento sobre a rede, a estratégia é direcionada para a tentativa e erro, a rede é condenada como ruim e o tempo é demasiadamente longo para restabelecimento.

Em resumo, esses quatro pontos são essenciais e requisitos mínimos para qualquer projeto e manutenção. Ter as ferramentas e recursos corretos são determinantes para o sucesso ou fracasso de qualquer rede industrial.

Escrito por: Eduardo Vieira