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Hoje em dia, os robôs colaborativos estão ganhando muita força na automação industrial, e em um futuro próximo veremos uma expansão ainda maior da robótica. Isso ocorre porque essas máquinas são fáceis de instalar, práticas e representam um grande aumento na produtividade de qualquer fábrica.

Os robôs colaborativos na automação industrial permitem a interação humana de forma segura e trabalham lado a lado com os operários da indústria, através de configurações de segurança avançadas.

Neste artigo, mostramos como é possível atingir esse grau de segurança com a automação industrial: vamos explicar quais são as quatro configurações de segurança dos robôs colaborativos e o que elas representam para os seus funcionários que dividem o chão de fábrica com esses equipamentos. Vamos lá?

1 – Parada Monitorada

A parada monitorada foi um dos primeiros esforços em relação à configurações de segurança feitos em robôs industriais. O seu objetivo é proporcionar mais segurança para os operadores que precisam atuar com robôs industriais que ainda não possuem configurações de segurança avançadas. Os robôs tradicionais exigem bloqueio de acesso e uso de uma gama de sensores para impedir o acesso com o mesmo em movimento.

Essas configurações de segurança em robôs colaborativos podem ser feitas através de sensores de movimento a laser: quando a máquina detecta a presença humana, ela para de funcionar imediatamente, permitindo que o operador faça o que precisa fazer ao seu lado em total segurança.

O grande porém de usar essa configuração de segurança é que os robôs param de funcionar completamente quando aproximados por pessoas, o que diminui a sua produtividade. Além disso, eles ainda precisam de cercados para mantê-los separados dos operários da fábrica, gerando custos e tomando um grande espaço que poderia ser aproveitado para outros fins.

2 – Monitoramento de velocidade

Nesses casos, as configurações de segurança servem para robôs colaborativos que estão propensos a mais contato com os operários do que os do primeiro item. Ainda aplicadas a robôs industriais tradicionais, configurações de segurança que monitoram a velocidade criam dois espaços, um maior, que limita a velocidade da máquina quando um ser humano se aproxima, e uma menor, que faz com que o robô pare de funcionar completamente.

Isso é feito através de sensores que criam “zonas de visão”, e permite que a máquina continue funcionando quando aproximada. Ela só irá parar quando o trabalhador se aproximar demais, e quando ele sai dessas áreas, o funcionamento retorna ao seu normal.

Mas essas configurações de segurança dos robôs colaborativos ainda não são as ideais. Continue a leitura para saber quais são as mais atuais e que valorizam a colaboração entre homem e máquina!

3 – Limitação por contato

As configurações de segurança que focam na limitação por contato ao invés da parada absoluta quando um ser humano se aproxima já está muito mais voltada para a colaboração. Nesse tipo de operação, os robôs colaborativos podem trabalhar ao lado dos operários com velocidade total dentro de um limite de espaço seguro, e só param quando há contato físico direto entre os dois.

Nessas configurações de segurança, os robôs chegam a tocar o operário, mas param de funcionar quando detectam qualquer tipo de toque. Além disso, eles não podem possuir pontas afiadas, motores expostos e são limitados na quantidade de peso que podem carregar, para que não ocorram acidentes graves.

Nesses casos, é muito importante ter orientação profissional de empresas capacitadas e que entendem de automação industrial, pois por mais seguro que sejam, os robôs colaborativos trabalham a partir de configurações de segurança, e elas devem ser feitas perfeitamente para evitar acidentes.

Com a limitação por contato, você não gasta com cercados e sensores de movimento, e pode adequar os robôs colaborativos a qualquer lugar da indústria. Esses são os robôs do momento na automação industrial.

4 – Guiados por mão

O hand guiding, termo em inglês que designa robôs colaborativos com esses tipos de configurações de segurança, diz respeito à possibilidade de “ensinar” as máquinas usando suas próprias mãos. Assim, a automação industrial fica mais próxima e possível, pois os próprios trabalhadores da indústria podem mostrar para os robôs colaborativos o que fazer, sem a necessidade de programação pela equipe de automação.

Nessas configurações de segurança, tudo o que o operador deve fazer é realizar o movimento com o robô colaborativo, como se o guiasse, que ele “entende” e repete o processo. Eles se beneficiam das configurações de segurança a base de limitação de força, e podem operar perfeitamente lado a lado de seres humanos.

Mas esse é só o começo para a automação industrial, o futuro aponta para sistemas cada vez melhores e configurações de segurança ainda mais abrangentes que se beneficiarão dos avanços da inteligência artificial. Só nos resta esperar para ver.

Seja responsável com configurações de segurança

Devemos ressaltar a necessidade de treinamentos para trazer os robôs colaborativos à sua fábrica. Por mais que sejam seguros, eles ainda são máquinas, e precisam ser tratados com responsabilidade, como tudo o que envolve a automação industrial.

Várias empresas especializadas em automação industrial oferecem treinamentos e ensinam as melhores maneiras de realizar configurações de segurança nos robôs colaborativos. Aproveite essa oportunidade, trabalhe com segurança e desfrute da melhor produtividade na sua indústria.

Gostou desse post? Temos muito mais no nosso blog! Tratamos de automação industrial, robôs colaborativos e muito mais, venha conferir!

(imagens: divulgação)